sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

                           LOOK FIM DE ANO


3,2,1...
quase aí outro ano!
Neste virada o look será dourado porque esta cor me faz lembrar o quanto o dinheiro é valorizado









renovação, inovação e olhar à frente... a virada de ano serve-me como alerta de que algo acaba e tem algo que começa.
É assim que acontece, um transpor de existência. Mesmo que todos os dias continuem com 24 horas minha emoção acredita que no dia 01/01 o ar estará diferente.
O calendário é algo obsoleto...
Desejo a todos que continuem felizes!!!
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quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

F R A C A S

Quebre paradigmas!!!
ouse, use, sinta e comemore... um novo ano esta para vir. Novas expectativas, novos planos, velhos sonhos... são sonhos velhos. Fracas é um perfume velho, muito idoso, nasceu em 1948, tem 68 anos. Mas até hoje é uma novidade, é um plus no meio de tantos iguais. 

Fracas de Robert Piguet é um perfume floral para mulheres que gostam de se sentirem  femininas, fortes e glamorosas.

É o perfume preferido da Madona, Gianni Versace, Carolina Herrera, Kim Basinger, Carolina de Mônaco e tantas outras... este perfume não é qualquer mulher que 'segura'. Ela tem que ser prática e ter uma visão da vida no presente. 

Fracas combina com roupa preta, salto fino 15 e lingerie de renda  black absolutely sure e para brindar uma taça de  vinho tinto seco e encorpado. Este perfume não combina com sapatilha, tênis, jeans e camiseta, rasteirinha nem se for Chanel... 

Fracas é para ser visto, ser sentido na mais profunda nota musical e arrasar.  Ele é a mistura de elegância, sedução e a sofisticação. 
O perfume é algo pessoal, uma digital olfativa ou sendo prática: -"A fragrância é uma assinatura". 
As notas de topo são Flor de Laranjeira, Tangerina, Folhas verdes, Pêssego, Jacinto e Bergamota as notas de coração são Coentro, Cravo, Tuberosa, Raíz de violeta, Gerânio Rosa, Osmanthus, Jasmim, Lírio-do-vale, Íris Branca, Rosa, Narciso e Gardênia as notas de fundo são Sândalo, Âmbar, Almíscar, Musgo de Carvalho, Cedro e Vetiver.
Com todas estas misturas mágicas é claro que este perfume receberia um prêmio.  Ele foi consagrado pelo FiFi Award Hall Of Fame em 2006.  
Entre meus perfumes preferidos, FRACAS esta em primeiro lugar!!!
Este foi meu presente de fim de ano...
Eu mereço. Este já é meu segundo frasco, amo muito.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Virada de ano em família?

Minha dica é este Mousse de Leite Ninho com Nutella
Eu adoro... Meu preferido 


Produtos-
200 g de biscoito maisena
4 colheres de sopa de manteiga derretida
1 lata de leite condensado
2 caixinhas de creme de leite
1 xícara de Leite Ninho
24 g de gelatina incolor sem sabor dissolvida
200 g de Nutella
Leite Ninho a gosto para finalizar
Modo de preparo-
Leve ao liquidificador o biscoito maisena e bata bem até formar uma “farofa”.
Misture bem o biscoito maisena triturado com a manteiga derretida.
Em uma forma de fundo removível (20 cm), adicione todo a massa de biscoito com manteiga e forre a forma por inteiro.
Leve ao forno 200 graus por 10 minutos. Reserve.
Em um liquidificador adicione o leite condensado, o creme de leite, o leite em pó e a gelatina dissolvida.
Bata por 5 minutos.
Agora é só montar a nossa torta.
Na massa da torta, adicione a Nutella e em seguida adicione o mousse de leite em pó.
Leve a geladeira por aproximadamente 3 horas!
Sirva com leite em pó em cima da torta e prontinho!
Rende 8 pedaços e demora 20 min de preparo e 3 horas de geladeira.
Dicas-
Use forma 20 cm
Dissolva a gelatina em um bowl com 5 colheres de sopa de água, misture e leve para o microondas por 20 segundos.
Retire do microondas e jogue imediatamente no liquidificador junto com o mousse.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Roberto Carlos: Como Vai Você ? ( Poema O Tempo Passa? Não Passa ) Espe...

O tempo passa ? Não passa

no abismo do coração.

Lá dentro, perdura a graça

do amor, florindo em canção.

O tempo nos aproxima

cada vez mais, nos reduz

a um só verso e uma rima

de mãos e olhos, na luz.

Não há tempo consumido

nem tempo a economizar.

O tempo é todo vestido

de amor e tempo de amar.

O meu tempo e o teu, amada,

transcendem qualquer medida.

Além do amor, não há nada,

amar é o sumo da vida.

São mitos de calendário

tanto o ontem como o agora,

e o teu aniversário

é um nascer a toda hora.


E nosso amor, que brotou

do tempo, não tem idade,

pois só quem ama escutou

o apelo da eternidade.

Carlos Drummond de Andrade


Roberto Carlos me deixou em dúvida... esta também é minha música de 2016. 

Roberto Carlos - Como é Grande o Meu Amor por Você

HOJE O DIA É DELE... NA TELINHA DA GLOBALIZAÇÃO

todo ano escolho uma música que me emociona, e todas as vezes que escuto Como Vai Você, sinto que o mundo é vastamente violento e inaceitável.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Árvores de Natal

Natal chegando novamente...
Independente do que você acredita já estão por ai as embalagens com laços, os pisca-piscas, as árvores decoradas, os temas e as cores para renovar a esperança. Alegrar o brilho no olhar, colecionar sonhos... 
Porque sonhar pode. Sonhar é a única coisa que é só nosso... ninguém manda, ninguém tira









HO-HO-HO-HO-HO-HO-HO-HO-HO-HO-HO-HO-HO-HO-HO-HO-HO-HO

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

MOVIE SUMMARY

Todo ano escolho um filme para chamar de "Aquele que realmente  me emocionou". Neste ano este foi meu eleito!!! 
...a cena final dela...
Hipática é filosofa, astrônoma e matemática, é filha de Theon que é diretor da Biblioteca de Alexandria. Ela foi uma guerreira porque vivia num mundo onde somente homens podiam circular. O interesse dela era estudar e dar aulas. Este filme é espanhol e não teve repercussão no Brasil.
A cultura disseminada em Alexandria nessa época se deu à partir da combinação de fatos que  vão desde a estruturação da Biblioteca que acolheu quase todo conhecimento até então produzido ao mesmo tempo que atraiu os principais estudiosos da época juntamente com  alunos ávidos por novas descobertas transformando a cidade egípcia em um grande centro de estudos.
Após a conquista de Alexandria pelos Romanos, a cidade passa por constantes agitações provenientes de diversas orientações religiosas: a tradição dos judeus e do politeísmo helênico-romano se encontra com a efervescência do cristianismo, que passou de religião intolerada para intolerante, após a institucionalização da religião Cristã pelo Império Romano.
Sinésio e Orestes são seus alunos e Davus é escravo e todos a amam incondicionalmente, tem por ela aquilo que chamamos de amor para sempre, aquele amor que permanece todos os dias nos sonhos e pensamentos. Davus a mata no final do filme porque a amava!!! Preferiu matá-la a vê-la sofrer apedrejada porque ela também amava incondicionalmente, amava sua  liberdade de escolha...
Os conflitos sobre a fé, ficam evidentes os vários enfrentamentos entre cristãos, judeus e a cultura greco-romana. Aos poucos os cristãos se apoderam da situação e passam a provocar conflitos entre os cidadãos.
Orestes se torna prefeito de Alexandria permanecendo fiel ao seu amor por Hipátia, com quem mantém constantes discussões filosóficas. O escravo Davus, que teve sua liberdade concedida por Hipátia, se debate entre a fé cristã e a paixão por sua antiga proprietária, mas nunca deixa de vê-la, de protege-la e ama-la. O líder cristão Cirilo passa a dominar a cidade, incentivando os monges  a agirem como protetores do catolicismo no início do cristianismo. Os monges descobrem o amor de Orestes por Hipátia e iniciam uma campanha de enfraquecimento da influência de Hipátia sobre o prefeito, usando as escrituras sagradas para acusá-la de ateísmo e de comportamento inadequado para uma mulher. O filme mostra os conflitos que se seguiram entre os que professavam a nova religião cristã,  o judaísmo e o politeísmo Greco-romano. Naquela época o cristianismo deixava de ser uma religião perseguida para se tornar perseguidora. A Biblioteca de Alexandria funcionava junto a um templo pagão conhecido como Serapeum, dedicado aos deus Serápis, uma divindade egípcia que era uma fusão dos deuses Ápis e Osíris. O cristianismo, que recebera liberdade de culto alguns anos antes, aumentava cada vez mais seu número de fiéis, entrando em choque com a religião e cultura pagã. Esses conflitos levaram à destruição do Serapeum e da Biblioteca que ali existia. Alguns anos mais tarde, o alvo passou a ser a própria Hipátia, que representava a cultura pagã e ainda por cima era uma mulher e exercia certa influencia na política local, o que era inadmissível aos líderes cristãos da época
Aquele foi um momento em que os cristãos agiram como bárbaros e desprezo pela cultura. 
Não existem muitas certezas em relação à famosa Biblioteca, a maior da Antiguidade.  Acredita-se que funcionava junto a Academia (ou Museu) de Alexandria, mas não há unanimidade quanto a sua localização física, se ela ocupava um edifício à parte ou se era um conjunto de estantes nas dependências do próprio Museu. Posteriormente, teria surgido outra biblioteca, localizada junto ao Serapeum e que seria a que aparece no filme. O templo de Serápis, divindade greco-romana derivada do contexto helenístico, representava a intensificação da cultura grega no interior do Egito após a conquista deste território por Alexandre Magno. Serápis está relacionado com Júpiter, representado com forma humana, tendo sobre sua cabeça um vaso, que lhe serve como coroa, aludindo à fartura e fertilidade.
As origens da Biblioteca remontariam ao período de Ramsés II(1285 a.C.), mas até hoje historiadores e arqueólogos debatem sobre a existência desse prédio nunca encontrado que teria guardado uma coleção real de pergaminhos. Com a conquista do Egito por Alexandre em 332 a.C. e a fundação de Alexandria, ali se somaria aos rolos da coleção real existente para a formação de uma biblioteca, onde todo pergaminho que existisse em seus domínios deveria ter uma cópia ali guardada, representando uma gigantesca concentração de saberes de diferentes épocas e lugares, um tesouro de inestimável valor.
Na transição do Império para o Cristianismo, a Biblioteca foi vítima de um ataque em virtude da associação direta de sua existência com as crenças pagãs e assim, foi em nome da fé que o bispo Teófilo de Alexandria ordenou a sua destruição, junto dos ídolos e altares dos deuses, que a partir de 391 d.C., tornaram-se ilegais, dando lugar aos altares dos templos cristãos. As destruições e recomposições do acervo da Biblioteca, desfazendo aquela visão equivocada que apresentava a invasão árabe como a responsável pela destruição integral da Biblioteca. Houve sim um incêndio causado pelo califa Omar em 640 d. C. durante a conquista do Egito pelos árabes.
Alexandria foi um dos mais importantes centros culturais da cultura ocidental por mais de um milênio, reunindo pensadores, letrados e discípulos que vieram de diferentes partes para ali estudar e dali levar cultura às suas terras de origem. E dessa forma, a destruição desse acervo levou a uma perda irreparável do conhecimento existente no mundo antigo, restando a nossa época uma pequena fração daquilo que existira no passado.
O filme acabou construindo uma dupla imagem entre a Biblioteca e a personagem central Hipátia, que pouco a pouco, viu seu espaço desaparecer em virtude da crescente influência política que os cristãos passaram a ter, especialmente com a ascensão de Cirilo como bispo de Alexandria, logo após a morte de Teófilo, o qual incitou seus fiéis à perseguição aos judeus e depois dos pagãos e na sequência, aos cristãos insubmissos como o caso de Orestes, que mesmo sendo prefeito da cidade, viu seu prestígio ser ameaçado, tendo que escolher entre a fé cristão e sua relação com Hipátia. Como quase todos ele fez uma escolha: escolheu o caminho mais fácil, escolheu mandar apedrejar amada. Mais uma vez coloca na prática o que na verdade ela foi na vida dele: nada. Ele na verdade nunca a amou. Ela foi somente nada.
O conhecimento dela veio através de  textos literários, de autores como o filósofo francês Voltaire e historiador inglês Edward Gibbon no século XVIII não deixaram de esquecê-la, ao destacar seu papel dentro do pensamento neoplatônico, além dos conhecimentos ligados à matemática e astronomia, aliás, valendo-se dela como um contraponto ao fanatismo religioso que se disseminou na época de Hipátia e depois se manifestou em muitos outros momentos ao longo dos séculos, infelizmente.
Até hoje vivemos a intolerância, tudo aquilo que não é socialmente aceitável causa radicalismo e violência.  
Só os corajosos conseguem mudar o caminho fácil. Só a vontade... nada mais. O desejo e a vontade são divisões de rotas.