...e os raios de sol insistem em machucar meus olhos, meus óculos na gaveta ficaram...
...e as ruas barulhentas estão vazias, não enxergo nada, porque o sol queimou meu olhar...
...e os buracos das calçadas me fazem tropeçar sem suas mãos para me amparar, sem os seus braços para me deter na queda...
...e as casas, sopros, carros, vidas, fogo, sonhos... estão paradas, inertes. Não existe mais ar, não consigo respirar...
...e minhas lágrimas tão loucas a se repetir não me deixam enxergar para onde o sol se foi...
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