Quando criança eu brincava com meus irmãos e primos, não tinha meninas até então na família, nem amigas. Vivianos subindo em árvores, escalando novidades, brincávamos na rua em Cascavel-Pr, eu tinha carrinho de rolemã e bicicleta, não pense que era rosa, era cross bycle. Eu vivia esfolada, com hematomas, roxa de tanto brincar. Era uma aventura ser criança.
Bonecas? -“Oh não eu nunca quis…”, durante minha infância toda só ganhei uma Suzi, eu gostava mesmo era de diversão.
Tinha cabelos curtos porque não sobrava tempo de ficar cuidando, minhas unhas eram pretas mas não de esmalte e sim de terra porque em Cascavel a terra é escura, minha distração era estar sendo criança. Isto lá pelos anos 70, vocês nem imaginam a Suzi que meu pai deu era negra, naquele tempo meu pai já queria ter filhos soltos e livres. Meus pés tinham kixute, conga ou aquele chinesinho branco e verde. Mudei para São Paulo quando tinha 10 anos, fui morar no bairro de Higienópolis, tinha asfalto e calçada em tudo que eu via… fui estudar na Caetano de Campos da Praça da República, o pátio do recreio era todo de concreto. E minhas lembranças tornaram-se obsoletas, minha vida tornou-se urbanizada, nas férias voltava para a casa da minha avó e lembrava de como a poluição e o pó são semelhantes.
Mesmo brincando com meninos e tendo brincadeiras de meninos nunca pensei que não era menina, sempre soube que seria mulher.
Quando cresci trabalhei como modelo e desfilava, profissão super feminina, envolvente e cativante no mundo da mulher, porque trabalha com objetos que elas amam. Cresci um pouco mais e me tornei uma mulher que ama saias e vestidos, unhas vermelhas inclusive nos pés. Tenho cabelo longo, sapatos de salto e tenho coleção de botas maravilhosas, sou apaixonada por bijuterias e adoro perfumes e maquiagens, sou sonhadora e ainda acredito no amor e na vida de cada ser melhor a cada dia. Sou feminina… gosto de estar na companhia dos homens e são eles os meus melhores amigos e com quem eu prefiro estar.
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Ariel deveria mudar de slogan e tenho uma dica: “Ariel respeita as cores das roupas”.
Após a inserção do OMO em como criar filhos sem gênero, a ARIEL bombardeou o concorrente…
Em 1957 o slogan do Omo era: “Onde Omo caí a sujeira saí.”
Em 2000 mudou para: “Novo Omo Multiação. Porque não há aprendizado sem mancha.”
Em 2003 mudou para: “Porque se sujar faz bem.”
Enquanto isto a Ariel que começou em 1926 tinha o seguinte slogan: “Lavagens não apenas limpa, mas puramente”.
Quando foi introduzido no Brasil em 1998 o slogan foi: “Roupas muito mais limpas de um jeito mais simples”, “Pense limpo. Pense Ariel” e “A evolução do jeito de lavar roupas”.
A superioridade técnica da marca Ariel, que é um produto inglês, tem sido comprovada em institutos técnicos independentes do Brasil, pelos principais fabricantes nacionais de máquinas de lavar e também por instituições internacionais.
Por bem menos eu troco de marca…
Protect & Gamble P&B
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